28 agosto 2011

“FILHOS DO SERTÃO” PROJETO CULTURAL ENGAVETADO POR FALTA DE APOIO.

A Comunidade de um bairro de Curitiba (Bairro Novo) tem seu filme “FILHOS DO SERTÃO” engavetado com quase 40 horas já filmado por falta de apoio, tanto privado como público, no início das filmagens no afã da empolgação pelo projeto conseguiram dar início as filmagens, com a ajuda de todo o elenco, cada um contribuía com o que podia, mas depois foram se dispersando à medida que o dinheiro foi faltando até para tomar o ônibus circular, sem incluir o lanche; hoje o projeto está engavetado sem poder dar continuidade a este trabalho que seria um longa metragem.

O Filme tinha o intuito de resgatar muitas crendices e nculturas popular, como por exemplo: a moda de viola e os costumes do sertão, que acontecia na casa de um poderoso coronel fazendeiro que todas as tardes na grande varanda do casarão reunia-se ali os cantadores, para louvar São Gonçalo, protetor dos violeiros que além das cantigas também as congadas aconteciam e eram feitas tudo em louvor ao padroeiro. Incluindo os causos de assombração. Também aconteciam ali os namoricos das mocinhas da roça com muita ingenuidade como no tempo da vovó. Dorvino era um empregado do coronel atrapalhado que se apaixonou por Ritinha a criada do coronel, que queria casar-se com a hilariante moça, cenas estas com muita comicidade. Mas a chave (personagem principal) era o Juvenal, um também empregado da fazenda, que ao ver aqueles violeiros cantando na varanda, despertou no pobre homem, um sentimento de ajuda-los, sendo locutor de rádio e anuncia-los para o mundo todo e tirá-los do anonimato, diante de tantos talentos. Juvenal era bondoso, humilde, simples, que tinha uma família bem criada e morava nas terras do Coronel, mas, porém não sabia nem se expressar direito, falava tudo errado. À medida que o sonho de Juvenal crescia, ela saia para a Capital Curitiba, atrás de um emprego numa rádio. Coitado do Juvenal comeu o pão que o diabo amassou, sofrendo desde assalto, fome, além de muita humilhação.

A intenção do filme era mostrar toda a cidade de Curitiba, e seus lugares turísticos, em cada lugar pitoresco seria feito uma cena. Mas o filme ficou paralisado, e ninguém se prontificou em ajudar este projeto maravilhoso de resgate à cultura camponesa e sertaneja. Isto demonstra o descaso com a cultura em geral neste país de corruptos e indiferentes as suas origens e histórias, que prefere os filmes enlatados a valorizar suas raízes. E a tal da lei Rouanet que só serve para alimentar empresários e artistas ricos e famosos.

Caso algum empresário deseje ajudar este projeto, que entrem em contato conosco, para reiniciarmos as gravações, o longa deve ter entre 90 minutos e será feito com artistas amadores.

Roteiro Registrado no 2° Cartório de Títulos e Documentos de Curitiba.

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