Um dos melhores grupos musicais do sul do Brasil, “Viola Quebrada” é uma joia preciosa, que nos faz retornar as nossas origens de um passado quase distante, cantando lindas e maravilhosas canções como por exemplo; a poesia de “Cascatinha Inhana”, quem não se lembra deles, o povo da velha guarda, no momento em que o país é invadido por duplas e musicais que não traduzem nada da nossa real cultura, pura e simplesmente comercial, com carreiras curtas de até 15 minutos de fama; mas nas vozes afinadíssimas de Margareth Makiolke e Oswaldo Rios nos fazem parecer estar ao lado dos eternos Cascatinha e Inhana. Numa homenagem especial que eles estão fazendo no Teatro Guaira, com roteiro selecionado pela poetisa e escritora paranaense Etel Frota, o Grupo Viola Quebrada apresenta este novo show, em que se debruça sobre o repertório de Cascatinha e Inhana, trazendo ao público versões de clássicos da música do interior do Brasil, como Índia, Anahy e Colcha de Retalhos.
Através das músicas, de textos e de trechos de áudio dos próprios Cascatinha e Inhana, o espetáculo conta também a história romântica da dupla, desde o encontro num circo onde ele se apresentava cantando sambas, em 1941, quando ainda eram conhecidos como Francisco e Ana. Enquanto houver artistas como o “Grupo Viola Quebrada”, teremos um Brasil Musical bonito, que se preocupam em resgatar memórias de um tempo que quase já se foi, onde o romantismo era cantado à flor da pele principalmente por Cascatinha e Inhana, que com certeza a poetisa e escritora paranaense Etel Frota, selecionou como se fosse uma joia tirada de um castiçal de ouro com rara preciosidade, estes versos e reversos para serem cantados e declamados por este Grupo que canta e encanta.
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