RELATANDO EXPERIÊNCIAS:
A Comunidade de um bairro de Curitiba (Bairro Novo) tem seu filme “FILHOS DO SERTÃO” engavetado com quase 40 horas já filmado por falta de apoio, tanto privado como público, no início das filmagens no afã da empolgação pelo projeto conseguiram dar início as filmagens, com a ajuda de todo o elenco, cada um contribuía com o que podia, mas depois foram se dispersando à medida que o dinheiro foi faltando até para tomar o ônibus circular, sem incluir o lanche; hoje o projeto está engavetado sem poder dar continuidade a este trabalho que seria um longa metragem.
O Filme tinha o intuito de resgatar muitas crendices e nculturas popular, como por exemplo: a moda de viola e os costumes do sertão, que acontecia na casa de um poderoso coronel fazendeiro que todas as tardes na grande varanda do casarão reunia-se ali os cantadores, para louvar São Gonçalo, protetor dos violeiros que além das cantigas também as congadas aconteciam e eram feitas tudo em louvor ao padroeiro. Incluindo os causos de assombração. Também aconteciam ali os namoricos das mocinhas da roça com muita ingenuidade como no tempo da vovó. Dorvino era um empregado do coronel atrapalhado que se apaixonou por Ritinha a criada do coronel, que queria casar-se com a hilariante moça, cenas estas com muita comicidade. Mas a chave (personagem principal) era o Juvenal, um também empregado da fazenda, que ao ver aqueles violeiros cantando na varanda, despertou no pobre homem, um sentimento de ajuda-los, sendo locutor de rádio e anuncia-los para o mundo todo e tirá-los do anonimato, diante de tantos talentos. Juvenal era bondoso, humilde, simples, que tinha uma família bem criada e morava nas terras do Coronel, mas, porém não sabia nem se expressar direito, falava tudo errado. À medida que o sonho de Juvenal crescia, ela saia para a Capital Curitiba, atrás de um emprego numa rádio. Coitado do Juvenal comeu o pão que o diabo amassou, sofrendo desde assalto, fome, além de muita humilhação.
A intenção do filme era mostrar toda a cidade de Curitiba, e seus lugares turísticos, em cada lugar pitoresco seria feito uma cena. Mas o filme ficou paralisado, e ninguém se prontificou em ajudar este projeto maravilhoso de resgate à cultura camponesa e sertaneja. Isto demonstra o descaso com a cultura em geral neste país de corruptos e indiferentes as suas origens e histórias, que prefere os filmes enlatados a valorizar suas raízes. E a tal da lei Rouanet que só serve para alimentar empresários e artistas ricos e famosos.
Caso algum empresário deseje ajudar este projeto, que entrem em contato conosco, para reiniciarmos as gravações, o longa deve ter entre 90 minutos e será feito com artistas amadores.
Roteiro Registrado no 2° Cartório de Títulos e Documentos de Curitiba.
Philip Benizi foi um cardeal e pregador .Nascido de uma nobre família, foi educado em Paris e Pádua onde recebeu doutorado em medicina e filosofia. Durante algum tempo praticou medicina mas em 1253 ele entrou apara a Ordem dos Servitas, em Florença. Serviu como irmão até 1259 quando foi ordenado. Lendo a história de São Peregrine Laziosi vê-se que durante uma revolta popular ele acertou o santo Philip Benizzi na face quando São Benizzi tentava apaziguar os ânimos. Peregrino ficou tão estupefacto com a forma que São Benizzi aceitou o soco e ofereceu a outra a face que mudou o seu estilo de vida. Vários estudiosos acham que foi o primeiro milagre de São Filipe Benizzi. Depois disto São Peregrine Laziosi entrou para o ordem dos Servitas e foi o grande santo que todos conhecemos.
O Inventor deste sentimento tão nobre, jamais poderia ter imaginado que ele poderia ser usado por aqueles que dizem que amam profunda e verdadeiramente. Este amor que existe por aí, não é imune aos outros sentimentos como a exclusão, rejeição, preconceito, e a discriminação social. As pessoas que amam de verdade não deixam que sentimentos contrários se apoderem do seu coração. O Amor é entrega é perdão é aceitação, se este amor estiver consolidado realmente no seu ser; senão é um falso amor, que deixa outros sentimentos ocuparem o seu lugar. Não se pode amar e odiar ao mesmo tempo, ou amará um, ou odiará o outro, o amor desconhece a rejeição e a exclusão. Mas o ódio sim, é dono genuíno destes sentimentos destrutivos do físico e da alma. Será que o amor tem um tamanho? Podemos amar mais ou menos? Não, o amor não tem tamanho ele é enorme e infinito, capaz de acolher tudo que é desprezado e comer das próprias migalhas rejeitadas. Quem será capaz de amar de verdade? Até mesmo a mãe que ama seu fruto do vosso ventre, um dia odiará aquele que não faz parte da sua prole, como uma loba feroz; odiará o seu esposo que corresponder aos seus anseios destilando influências negativas, sobre o seu gestado em função de um abandono qualquer. “Eu amo, mas também tenho ódio”; quem conhece o amor de verdade, não conhece o ódio, em todas as suas circunstâncias. O Amor edifica, constrói, perdoa, acalenta e nos faz feliz. O Ódio é inverso, destrói e é vingativo tornando as pessoas amargas e infelizes. Quem ama deita e dorme na certeza da paz interior, quem odeia está sempre alimentando estratégias para se vingar.
Clarice Lispector disse: Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca.
Baseado na obra "Pantera no Porão", do famoso escritor israelense Amos Oz. O filme trás uma ótima chance de se pensar nas relações humanas que surgem dentro de conflitos e guerras, o filme é ficcional, mas é recheado de emoções do começo ao fim. Um garotinho palestino Proffy Liebowitz, um militante ainda sensível aos onze anos de idade tem como seu maior desejo que as tropas inglesas saiam do seu país e os deixem em paz, Proffy então junto com mais dois amiguinhos passa a tramar maneiras de aterrorizar com os britânicos, até que em certa noite ele está fora de casa após o toque de recolher, onde é abordado por Dunlop, (Alfred Molina) um Sargento britânico que ao invés de prendê-lo.
Dunlop o deixa na porta da sua casa, impressionado com a atitude do Sargento o menino Proffy passa a procurar o Sargento Dunlop onde se cria uma grande e infinita amizade entre os dois inimigos, o relacionamento entre ambos vai crescendo dia após dia, até que o menino vai a julgamento por desconfiarem que ele esteja traindo sua gente e seu país, causando um grande transtorno na vida de Proffy, mas durante o desenrolar da história, você vai se apaixonando e se emocionando pelo relacionamento de ambos, por razões de que aquela bela amizade construída com afeto e ternura entre Dunlop e Proffy proporciona. Seu verdadeiro pai é frio e indiferente, então Proffy vê no Sargento Dunlop além de um grande amigo e companheiro, uma figura paterna. Dunlop é solitário e poético, adora o menino espirituoso e eles acham muito para falar em suas reuniões que Proffy deve guardar em segredo de seus amigos e familiares; portanto eis aí uma excelente sugestão para despertar o amor e a convivência entre pais e filhos, neste mundo conturbado com ausência de afetividade. A Obra está nas locadoras com o nome de “O Pequeno Traidor” - Drama/88 minutos – Direção: Lynn Roth.
Um país que não se preocupa com suas riquezas e raízes culturais, e nem investe na educação dos adolescentes e jovens, para ensinar-lhes que preservar patrimônios é um ato de cidadania e respeito ao seu país, obriga-se a criar leis punitivas para aplicar a pichadores e vândalos, como se estive lidando com bandidos, e não, com jovens sem aspirações e excluídos das oportunidades de participar do contexto administrativo, que gera uma grande nação como o Brasil, onde possam opinar e ocupar cargos importantes, destinados tão somente às velhas raposas. Parece não existir interesse algum do Governo Federal em investir na cultura do do país, (no sentido preservar), investir em publicidade para educar a nação, informando a todos que preservar patrimônios públicos e alheios e um ato de “vida e cidadania”, deve-se valorizar mais o cidadão jovem, lembrar a eles que é seu dever como cidadão respeitar os muros e residências (Isto se chama cultura e educação). A partir do momento que os receberem informações claras e corretas, sobre patriotismo e da importância da preservação, eles com certeza irão pensar em muito, quando forem praticar estes atos que assolam, mancha e encardem os muros das nossas cidades e um país inteiro. Os monumentos históricos e as estátuas das praças não foram criados por acaso, com certeza aqueles monumentos tem uma grande história, aquele herói que está em bronze numa estatueta foi um desbravador ou alguém muito importante que ajudou a formar e construir o nosso país, portanto não deve levar um jato de tinta no seu busto, os prédios com suas arquiteturas medievais e históricas também custaram o dinheiro do contribuinte, e foi arquitetado por um grande artista e está representando o poder público; não está lá para ser também pichado. Enfim, as coisas só irão mudar a hora em que o governo acordar e perceber que temos que valorizar nossos monumentos, praças e museus, que exprimem nossa cultura e nossa história de um passado construído por heróis. Investe se quase nada para informar estudantes de todas as faixas etárias sobre estas importâncias e valores, quase sempre esquecidos; “impressionante” dizer que muitos brasileiros não sabem cantar seu próprio hino que glorifica a nação, é preciso investir para criar cidadãos que amem e respeitem sua própria história e não vândalos inconsequentes, que são enquadrados na mesma lei do bandido, que deveriam ser orientados através do Ministério da Cultura e Educação, ou, ao invés disso, use um pouco do dinheiro público que os partidos políticos gastam em horários nobres nas TVs para fazer apologias mentirosas e propagandas dos seus candidatos, que ninguém suporta mais isso na TV. Formar cidadãos é preservar nossa história e memória é um dever do Estado. Educar nossos jovens valorizando sua alta estima e seus talentos são bem melhores do que penaliza-los em trabalhos comunitários para pagar o preço de uma pichação por omissão do próprio estado, isto quando o infrator consegue ser identificado e preso. Uma cidade e um país pichado passa uma imagem de ausência de administração pública, falta de cidadania e desmando, além também , da imagem da indiferença com a nossa própria história, criada desde 1500. Somente a educação imbuída de patriotismo mudará o rumo e a educação de nossos jovens, carentes e excluídos das oportunidades, inclusive política. O País está prestes a receber estrangeiros do mundo inteiro; será que vamos gostar que eles levassem estas impressões do nosso país e de nossas cidades?
Por. Otávio Mariano
